COE

COE: diversificação e acesso a novos mercados com um único investimento.

O COE – Certificado de Operações Estruturadas – é um tipo de investimento que combina elementos de Renda Fixa e Renda Variável, com retornos atrelados a ativos e índices, como câmbio, inflação, ações e ativos internacionais. É estruturado com base em cenários de ganhos e perdas, selecionados de acordo com o perfil de cada investidor. É a versão brasileira das Notas Estruturadas, muito populares na Europa e nos Estados Unidos.

1. Como funciona?

O COE é montado através da combinação de um título de crédito emitido por uma instituição financeira com estratégias em derivativos. Ao criar o COE, o emissor estrutura pacotes de cenários para o desempenho de um ativo ou indexador, que pode ser tanto nacional como internacional. O COE é sempre emitido por um banco e registrado na Cetip.

2. Modalidades

A emissão desse instrumento poderá ser feita em duas modalidades:

  • Valor Nominal Protegido
  • Quando há garantia do valor principal investido;
  • Valor Nominal em Risco
  • Quando há possibilidade de perda até o limite do capital investido.

3. Características

  • Vencimento do investimento em data pré-determinada;
  • Valor mínimo de aporte;
  • Indexador local ou internacional;
  • Cenário de ganhos e perdas no vencimento, conhecidos desde o início da operação;
  • Tributação de acordo com tabela regressiva de Renda Fixa;
  • Perfil do investidor deve ser compatível com o produto;
  • Fluxos de Pagamentos no Vencimento ou Periódicos.

4. Benefícios

  • Internacionalização sem a necessidade de enviar recursos ao exterior;
  • Flexibilidade: possibilidade de customização por parte do investidor, respeitando os requisitos mínimos exigidos pelo emissor;
  • Custos mais baixos se comparados a investir nos ativos/derivativos separadamente;
  • Fácil acompanhamento do desempenho, aparece como um único ativo na conta do investidor;
  • Tributação única.

5. Riscos

Risco de crédito do emissor:

O recebimento dos pagamentos dos certificados está sujeito ao risco de crédito do emissor e não conta com a garantia do Fundo Garantidor de Crédito – FGC;

Possibilidade de regaste antecipado sujeito à marcação a mercado e, portanto, sem garantia do principal investido.

6. Documentação

Termo de ciência de risco: assinado uma única vez pelo investidor, dando ciência dos riscos do COE;

DIE (Documento de Informações Essenciais): documento com explicações sobre o funcionamento, fluxo de pagamentos e riscos do COE, que é entregue antes da realização de cada investimento ao investidor. Este, por sua vez, deve assinar o DIE para confirmar seu recebimento.

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